29 outubro 2008

Amanhecer mais sombrio

Nas nuvens fiz o meu ninho,
Por precisar de voar
E também de me afastar,
Do facto de estar sozinho.

Fiz de um mundo virtual,
O país para viver,
Mas hoje ao amanhecer,
Vi que era tudo irreal.

Ninguém estava a meu lado,
Nem sequer nas redondezas,
Aumentaram as tristezas,
Por me sentir isolado.

Não tenho motivação,
Por não ter objectivos,
Muito menos incentivos
P’ra vencer a solidão.

Quando o procuro fazer,
Vem logo a desilusão,
Porque a mais leve paixão,
Não a consigo vencer.

Sinto muitas amizades,
Que me fazem algum bem,
Mas sinto logo também,
Um mar de grandes saudades.

A família está distante,
E em vias de extinção,
Não me dando atenção,
Quando é mais importante.

Não disponho de um cantinho,
Onde me refugiar,
Tendo mesmo de voltar,
Para onde fiz o meu ninho.

Se eu voltar a cair,
Não irei ter salvação
E de uma depressão,
Por certo não vou fugir.

Estou cansado de viver,
Sem ter uma companhia,
Para me dar alegria,
E me faça espairecer.

15 outubro 2008

15 de Outubro - Dia internacional da Bengala Branca

Comemora-se hoje, o dia internacional da bengala branca.
É através deste utilitário que os cegos são normalmente identificados, na medida em que é um instrumento essencial na sua locomoção. É graças a ela e ao uso correcto das suas técnicas, que os invisuais se deslocam, quer nos meios mais rurais, quer nas cidades mais movimentadas.
Destina-se este dia, tal como acontece com tantos outros ao longo do ano, a sensibilizar as populações para problemáticas que embora digam respeito á nossa sociedade, são muitas vezes esquecidas por estarem em causa minorias.
A cegueira foi durante muitos séculos considerada a maior fatalidade, na medida em que significava a perda do sentido dos sentidos, o que dava aos cegos uma limitação a todos os níveis, sendo vistos como um pesado fardo para a sociedade e um sinónimo de ignorância, vindo a subsistir a frase: quem não sabe é como quem não vê.
Felizmente a realidade de hoje é substancialmente diferente. Com a invenção do sistema Braille, o aparecimento das produções áudio e mais recentemente o acesso à informática e à Internet, os cegos passaram a ter acesso a toda a informação e às mais variadas fontes de cultura. A cegueira deixou assim de ser o drama a que era associada, para ser uma limitação, quase totalmente contornável, na medida em que os cegos puderam passar a fazer uma vida quase normal, distinguindo-se mesmo em variados domínios.
Será por isso importante este dia internacional, para mostrar aos mais incultos, esta realidade de forma a que vejam e aceitem os deficientes visuais como cidadãos com os mesmos direitos e muitas vezes possuidores de grandes capacidades. Vamos deixar de ver os cegos como coitadinhos e inválidos, principalmente aqueles que lutam dia-a-dia por uma integração plena no domínio profissional e social.

04 outubro 2008

Douro - um diamante por lapidar

Neste pequeno "jardim à beira mar plantado", em que cada região nos apresenta a sua maravilhosa paisagem salpicada, ora pela verdura dos campos e da floresta, ora pela nudez e o escarpado das serras e montes, sobressai um pequeno oásis de características únicas do mundo e, que constitui um verdadeiro tesouro, longe de estar totalmente descoberto e explorado.
De Barqueiros a Barca d'Alva, o visitante é surpreendido com um magnífico anfiteatro feito de sucalcos pintados pelo homem e pela natureza, nas mais variadas tonalidades, mudando de cenário consoante as estações do ano.
Ao fundo, como centro de todas as atenções, e maravilhado com tudo o que o envolve à sua volta, o rio vai descontraídamente repousando ao longo do seu leito, sendo cumprimentado aqui e ali, pelos seus afluentes, vindo, depois de se espreguiçar junto à foz, a abraçar o Oceano Atlântico.
Esta representação ao vivo, cujos principais intérpretes são o rio e a natureza, atinge o seu ponto alto com a apresentação do 3º acto, em que o homem lhe transmite mais alegria e mais movimento, com a colheita dos dourados cachos que irão transformar-se no precioso néctar que todo o mundo aprecia, mas que só esta região é capaz de produzir.
Perante esta excelente encenação, que não necessita de mais adereços para nos proporcionar um vislumbrante espectáculo, não há dúvida de que o Douro tem todas as condições para ser das regiões mais nobres e mais visitadas do nosso país.
Todavia, a região duriense, não se limita a este magnífico postal ilustrado que é sem dúvida, a sua paisagem, mas possui variadíssimos motivos de interesse que vão da arte à gastronomia, das tradições aos costumes e da tranquilidade ao ar puro que se respira.
Tardam, contudo, a surgir as infra-estruturas necessárias para o seu desenvolvimento, permitindo a quantos o visitem as melhores condições, para um passeio verdadeiramente inesquecível.

Prioridades ou preferências?

Resolvidos os principais problemas da nossa sociedade, tais como o desemprego, a crise económica, o apoio à 3ª idade e aos mais desfavorecidos, a Assembleia da República resolveu colocar na ordem do dia uma matéria, pelos vistos da maior importância para grande parte dos nossos deputados, o casamento de pessoas do mesmo sexo.
É do conhecimento geral a crise que se vive no seio da família, sendo cada vêz mais elevado o número de divórcios. Isto mostra um certo desencanto e provavelmente alguma incompatibilidade entre os casais. São conhecidas as causas principais dessa, cada vez mais difícil relação a dois, não me parecendo que a saturação pelo sexo oposto, possa ser uma delas.
Será que o casamento de gays poderá resolver os problemas que afectam a instituição família? Será que a aprovação deste projecto lei vai ajudar a aumentar a taxa da natalidade? Será que vai reduzir o elevado número de casos de violência doméstica? Será que uma previsível aprovação no futuro da lei da adopção de crianças, pelos mesmos, poderá dar a estas mais estabilidade e alegria de viver?
Quais as vantagens e a importância de legislar sobre esta matéria, quando temos uma população cada vez mais envelhecida, sem que haja uma política de apoio à 3ª idade; quando temos famílias profundamente afectadas pelo desemprego e pelo aumento constante das taxas de juro, sem que existam medidas sociais para atenuar as dificuldades das mesmas; quando temos cerca de 10% de deficientes que tardam a ver regulamentada a maior parte da legislação existente.
Não andarão os nossos deputados um pouco distraídos com a realidade que nos cerca? Ou estarão eles convencidos que com iniciativas destas irão credibilizar mais a classe política e as instituições que representam? Assim se compreende que dificilmente sairemos do profundo lamaçal e da cauda da Europa onde nos encontramos.

16 julho 2008

Como viver com deficiência em Portugal

Um estudo efectuado no nosso país, revela que a deficiência em Portugal é maioritariamente feminina, idosa e pobre. Considerando que a sua percentagem se aproxima dos 10% da população, e que os mesmos se encontram limitados em variadíssimas vertentes, temos de reconhecer que os deficientes têm sido bastante esquecidos pelas entidades competentes e pela sociedade em geral.
Parece-me que devemos dividir os mesmos em duas categorias: os deficientes profundos, sem qualquer autonomia e totalmente dependentes de terceiros que necessitam de cuidados especiais e os restantes com algumas limitações, mas aptos para inúmeras funções, desde que devidamente reabilitados e adaptados ás mesmas.
É aqui que os deficientes sentem alguma discriminação na medida em que raramente lhes são reconhecidas essas capacidades. Tudo seria bem diferente se olhássemos para essas pessoas como cidadãos com imensas potencialidades.
Continuam a ser muitas as barreiras arquitectónicas, mas continuam a ser mais profundas as barreiras sociais.
Os deficientes portugueses, continuam a ser vistos pela maioria da população, como seres inferiores mesmo quando conseguem afirmar-se no meio laboral e social. Ainda prevalece um pouco o lema: quem não sabe é como quem não vê. Felizmente, hoje os cegos já não se podem queixar da falta de meios para adquirirem conhecimentos. O acesso às novas tecnologias e o crescente aumento de obras em Braille e áudio, vieram permitir que o deficiente visual tivesse possibilidades de se cultivar.
Os problemas dos deficientes passam essencialmente pela formação, reabilitação e aposta nas suas potencialidades. Por isso, é necessário que governo e empresários lhes proporcionem essas oportunidades. Não basta legislar, mas sim mudar mentalidades e pôr em prática a legislação já existente para que todos tenham as mesmas chances.
Os cegos ficarão muito felizes quando verificarem que os normovisuais se libertaram da sua cegueira, conseguindo ver os deficientes como seres de corpo inteiro com os mesmos direitos de qualquer cidadão.
Graças a uma conceituada revista semanal, os cegos portugueses passaram a dispor de visão, que todos os meses lhes proporcionam novos horizontes. Obrigado a quantos têm contribuído para eliminar essas barreiras sociais de modo a que estes sejam vistos como cidadãos de plenos direitos e capazes de desempenhar um papel importante na nossa sociedade.

27 maio 2008

Apitos desafinados

Terminou finalmente a principal competição futebolística nacional. Os portugueses respiraram de alívio quando ouviram soar o apito final do campeonato menos competitivo e mais conturbado das últimas décadas.
É claro que o denominado “apito final” já tinha soado um pouco antes, não nos deixando esse nada aliviados, mas sim, cada vez mais preocupados com as injustiças e falta de verdade verificadas no nosso futebol.
Certamente que este ainda não será o apito final, dada a desafinação com que surgiu no ar. Os seus intervenientes irão por certo sujeitar-se a um prolongamento, ou mesmo à marcação de grandes penalidades.
Penso que as decisões dos jogos e demais competições, deveriam ser tomadas em tempo útil, caso contrário andaremos sempre a fazer ajuste de contas, falseando a verdade das provas. O resultado dos jogos não poderá estar pendente da posterior análise televisiva ou da crítica, assim como as classificações finais não poderão ficar pendentes das decisões dos caracóis da nossa justiça. Os prevaricadores deveriam ser punidos severamente, bem como as equipas envolvidas, desde que o mesmo acontecesse durante as provas a disputar. Não faria sentido que um atleta perdesse uma prova, só porque cometeu alguma ilegalidade em anos anteriores.
O futebol português há muito nos habituou a ser pródigo em casos e surpresas, deixando-nos sempre suspensos no que nos reservam os próximos episódios.
Façamos votos que a novela que se avizinha, agora protagonizada pela nossa selecção, nos ofereça episódios mais agradáveis que possam encobrir tantas mazelas do nosso desporto rei. Que não seja mais um coro de apitos desafinados, como acontece nas competições internas entre clubes, mas que possamos sair orgulhosos da nossa representação.

04 maio 2008

Mãe

Mãe! ó mãe querida,
Deste-me a vida,
Deste-me o Ser.
Mãe! abençoada,
A mais amada
Até morrer.

Mãe, és tu que beijas,
Quem mais desejas,
Ver a sorrir.
Mãe és a ternura
E a formosura,
Sempre a florir.

Mãe, és a flor,
Que brota amor,
Sem olhar a idade.
Mãe tu és a luz,
Que me conduz,
À felicidade

Mãe, quero beijar-te
E consolar-te,
Neste teu dia.
Mãe, eu vou rezar,
P’ra te encontrar,
Num novo dia...

Mãe

Esta palavra singela
Que aprendi de tenra idade,
É de todas a mais bela,
A que dá mais felicidade.

Pequena no seu formato,
Fácil de pronunciar,
Mas de sentido mais lato,
P’ra quem souber meditar.

Foste luz, foste farol
Que iluminou o meu ser,
Da mesma forma que o sol
Existe para aquecer.

Foste o carinho, a ternura,
Deste-me sempre calor,
Sou feliz pela doçura
Que brota do teu amor.

Quero aqui manifestar
Toda a minha gratidão,
Pelo que soubeste dar
Do fundo do coração.

30 abril 2008

25 de Abril

Em Abril o sol raiou,
Sobre um denso nevoeiro,
Viu-se o país por inteiro,
Foi quando tudo mudou.

Terminou a tempestade,
Vimos cravos a florir
E um povo a sorrir,
Num gesto de felicidade.

Nasceu de novo a esperança,
De vivermos numa terra
Onde não houvesse guerra,
Em que reinasse a bonança.

O povo saiu à rua
Para viver o momento,
Mostrando o contentamento
P'la liberdade ser sua.

Era mesmo a primavera
Que pairava na Nação,
Prometendo um grande verão,
Que antigamente, não era.

Vivemos lindos momentos,
Cantamos belas canções,
Muito boas emoções,
Grandes acontecimentos.

Mas o Outono viria
Ameaçando o Inverno,
O que parecia eterno,
Já nunca mais o seria.

Vêm chuvas, trovoadas,
Fortes rajadas de vento
Devolvendo ao pensamento,
As tempestades passadas.

Foram sonhos coloridos,
Com cravos bem perfumados,
Que depois de abandonados,
Nos deixaram deprimidos.

Vamos todos dar as mãos
E procurar conquistar
A vontade de lutar,
P'la grandeza da Nação.

Que Abril não seja um mito,
Mas um marco na história,
Que nos fique na memória.
Deixo aqui um forte grito!

14 março 2008

Que país é este!


Tenho cada vez mais dúvidas sobre o país em que vivo. São frequentes os indicadores contraditórios sobre o estado da Nação, o nosso nível de vida, a nossa evolução ou mesmo as perspectivas em relação ao futuro.
É normal verificarem-se estas disparidades nos debates entre governo e oposição, sendo-nos transmitido por uns a ideia de vivermos num verdadeiro oásis, enquanto outros nos mostram um país em plena derrocada.
Tal como acontece com as sondagens efectuadas por ocasião das greves da função pública, também aqui não são credíveis qualquer uma das posições assumidas pelas entidades envolvidas.
Haverá sempre aspectos positivos e negativos por melhor que seja a actuação de um executivo. Há sempre muito por fazer e consequentemente para criticar.
Independentemente das posições partidárias, tenho imensa dificuldade em saber em que pelotão nos encontramos: ultrapassados constantemente por outros parceiros, ou se já fomos absorvidos pelo carro vassoura, sendo assim eliminados da competição. Penso que dificilmente teremos condições para competir com os outros participantes, dado não possuirmos uma equipa homogénea e equilibrada.
Se é verdade possuirmos alguns bons “trepadores”, por norma posicionados no topo das grandes empresas públicas e privadas, temos depois um elevado número de “roladores”, que nem sequer têm direito ao normal abastecimento, não tendo por isso forças para se aguentarem em prova. Por outro lado, também dispomos de alguns excelentes “sprinters” que conseguem boas posições nas etapas com chegada a S. Bento, Belém e Estrasburgo, mas ao mesmo tempo, muitos são empurrados para a berma, não dispondo sequer de carros de apoio para lhes prestarem os primeiros socorros. Há poucos anos, conseguimos um prestigioso prémio de montanha conquistado em Bruxelas, mas nem assim fomos capazes de sair dos últimos da geral.
É evidente que com tais disparidades, nunca conseguiremos ter um conjunto capaz de lutar pelos mesmos ideais.
Seria justo atribuir o prémio da combatividade à função pública, sacrificada nos últimos anos e grande responsável por não existir um maior atraso em relação aos outros competidores.
Penso faltar uma estratégia de forma a dar a todos possibilidades de poderem contribuir para o maior sucesso na prova.
Conseguimos com êxito, organizar e participar recentemente em Lisboa, no prólogo do que será a nova competição, agora com 27 equipas e com um novo figurino.Oxalá a nossa equipa seja mais ambiciosa, não se envaidecendo apenas com a organização de grandes eventos para os quais não dispomos de recursos, mas proporcione a todos melhores condições para que no futuro possamos ficar mais próximos do pelotão da frente.

08 março 2008

Dia Internacional da Mulher

Faz hoje um ano que escrevi neste blog um poema sobre a mulher. Procurei retratar nesse texto as duas faces algo misteriosas e contraditórias, deste ser maravilhoso que Deus colocou na nossa companhia. Seria impensável imaginar um mundo sem mulheres, não só pela impossibilidade de concepção, mas também pelo sorriso, pelo carinho e pela meiguice que normalmente sabem conceber, dando à vida outro colorido e outra beleza, que não seriam possíveis vislumbrar num mundo apenas de homens. Talvez por isso, ainda se justifique este dia internacional.
Há várias décadas, a mulher lutou pela sua emancipação, conseguindo afirmar-se nos mais diversos domínios. Hoje vemos o sexo feminino representado ao mais alto nível em todos os sectores da vida social e política. Porém, a mulher nunca poderá ser igual ao homem, pois além das diferenças na sua anatomia e fisionomia, existem inúmeras diferenças na maneira de estar, de agir e de sentir. Ambos os sexos têm as suas características próprias que definem o ser homem ou mulher, por isso é normal que tenham tendências e aptidões distintas.
Penso que actualmente, a mulher não tem razões para se sentir discriminada, bem pelo contrário, na medida em que nós homens nunca tivemos um dia internacional. Será um dia, mais para pôr à prova os verdadeiros homens, aqueles que se preocupam com a sensibilidade e ternura das mulheres e que neste dia as procuram homenagear ou apenas felicitar, o que para elas é motivo de orgulho e de grande satisfação. Para aquelas que o merecem e que sabem ser fiéis às causas que abraçaram vai a minha admiração e apreço, com especial destaque para aquela que me proporcionou o dom da vida.

26 fevereiro 2008

Desabafos inconscientes

Torna-se para mim, cada vez mais difícil escrever e dar continuidade a este espaço, criado ocasionalmente, mas que apesar de tudo continua a ter bastantes visitas e alguns estimulantes comentários.
A net é talvez o principal responsável por tudo isto, na medida em que a procura de novas amizades e o seu natural sustentamento, me impede muitas vezes de acompanhar de perto a actualidade de forma a poder ter uma opinião mais ou menos consistente sobre os mais variados temas sociais. Serei talvez compensado pelos novos amigos quando tenho a sorte de encontrar pessoas que nos podem valorizar pela sua experiência, ou conhecimentos e em quem podemos confiar plenamente. Claro que tudo isto implica os seus riscos, que muitos preferem não correr, mas que muitas vezes são bem reconfortantes.
A Internet traduz um pouco o que se passa no dia-a-dia com as pessoas com quem convivemos ou simplesmente tomámos conhecimento. Penso mesmo que aqui são maiores as vantagens, pois não nos dispersamos nas aparências físicas, mas concentramos toda a nossa atenção inicialmente na sua personalidade e numa segunda fase, no seu carácter. É óbvio que as pessoas poderão não ser iguais a si próprias, mas isso também acontece na vida real. Quantas desilusões e traições já nos fizeram as pessoas que vivem ao nosso lado! Quantas vezes fomos discriminados, ou mesmo rejeitados, pela nossa deficiência, a nossa raça, ou apenas aspecto físico!
A net é uma aldeia global onde as pessoas estão mais próximas e por isso mais à vontade para novos relacionamentos. O facto de não estarmos face a face, permite normalmente que as pessoas soltem mais facilmente as suas emoções e frustrações. Por algum motivo, conhecem-me melhor alguns amigos da net do que a maioria dos colegas com quem convivo diariamente.
A Internet, tem como tudo, vantagens e contras, exigindo por isso as cautelas que devemos ter noutras situações tendo a grande vantagem de podermos estar em qualquer parte do mundo, sem termos em risco, pelo menos no imediato, a nossa plena integridade física.
Devemos sim, saber usá-la e doseá-la para nossa valorização.