27 maio 2008

Apitos desafinados

Terminou finalmente a principal competição futebolística nacional. Os portugueses respiraram de alívio quando ouviram soar o apito final do campeonato menos competitivo e mais conturbado das últimas décadas.
É claro que o denominado “apito final” já tinha soado um pouco antes, não nos deixando esse nada aliviados, mas sim, cada vez mais preocupados com as injustiças e falta de verdade verificadas no nosso futebol.
Certamente que este ainda não será o apito final, dada a desafinação com que surgiu no ar. Os seus intervenientes irão por certo sujeitar-se a um prolongamento, ou mesmo à marcação de grandes penalidades.
Penso que as decisões dos jogos e demais competições, deveriam ser tomadas em tempo útil, caso contrário andaremos sempre a fazer ajuste de contas, falseando a verdade das provas. O resultado dos jogos não poderá estar pendente da posterior análise televisiva ou da crítica, assim como as classificações finais não poderão ficar pendentes das decisões dos caracóis da nossa justiça. Os prevaricadores deveriam ser punidos severamente, bem como as equipas envolvidas, desde que o mesmo acontecesse durante as provas a disputar. Não faria sentido que um atleta perdesse uma prova, só porque cometeu alguma ilegalidade em anos anteriores.
O futebol português há muito nos habituou a ser pródigo em casos e surpresas, deixando-nos sempre suspensos no que nos reservam os próximos episódios.
Façamos votos que a novela que se avizinha, agora protagonizada pela nossa selecção, nos ofereça episódios mais agradáveis que possam encobrir tantas mazelas do nosso desporto rei. Que não seja mais um coro de apitos desafinados, como acontece nas competições internas entre clubes, mas que possamos sair orgulhosos da nossa representação.

04 maio 2008

Mãe

Mãe! ó mãe querida,
Deste-me a vida,
Deste-me o Ser.
Mãe! abençoada,
A mais amada
Até morrer.

Mãe, és tu que beijas,
Quem mais desejas,
Ver a sorrir.
Mãe és a ternura
E a formosura,
Sempre a florir.

Mãe, és a flor,
Que brota amor,
Sem olhar a idade.
Mãe tu és a luz,
Que me conduz,
À felicidade

Mãe, quero beijar-te
E consolar-te,
Neste teu dia.
Mãe, eu vou rezar,
P’ra te encontrar,
Num novo dia...

Mãe

Esta palavra singela
Que aprendi de tenra idade,
É de todas a mais bela,
A que dá mais felicidade.

Pequena no seu formato,
Fácil de pronunciar,
Mas de sentido mais lato,
P’ra quem souber meditar.

Foste luz, foste farol
Que iluminou o meu ser,
Da mesma forma que o sol
Existe para aquecer.

Foste o carinho, a ternura,
Deste-me sempre calor,
Sou feliz pela doçura
Que brota do teu amor.

Quero aqui manifestar
Toda a minha gratidão,
Pelo que soubeste dar
Do fundo do coração.