21 maio 2009

QUE DEMOCRACIA - 35 anos depois

Atingida já há alguns anos a idade adulta, a nossa democracia revela com frequência, alguma imaturidade, para não dizer mesmo, alguns tiques de infantilidade.
Criada órfã de pai ou mãe, dado desconhecermos o papel desempenhado pelo único progenitor, o MFA, faltou-lhe por vezes o pulso e firmeza evidenciados normalmente pela parte paternal, bem como a sensibilidade e o sexto sentido, próprios de quem tem o privilégio de dar à luz.
Para além destas carências, normalmente habituais em descendentes de famílias monoparentais, ela teve de conviver com vários padrastos, que nem sempre souberam transmitir os verdadeiros valores da solidariedade e justiça social.
Embora decididas nas urnas, penso que as maiorias absolutas nunca são boas conselheiras dos regimes democráticos, dado o abuso de poder a que geralmente são tentadas
É evidente que, perante tantos condicionalismos, seria impensável que a nossa democracia, funcionasse na sua plenitude.
Avizinham-se para breve 3 actos eleitorais, orçados em mais de 150 milhões de euros, no entanto, os invisuais continuam a não poder exercer o seu direito de voto em pé de igualdade com os outros cidadãos, estando dependentes de outros, não tendo o direito ao sigilo do seu voto, nem a garantia absoluta de que votou no partido que escolhera.
O processo, para evitar uma descriminação a um dos principais direitos e deveres consagrados na nossa constituição, nem sequer seria muito complexo ou dispendioso. Bastaria dispor em cada assembleia de voto, de um molde do tamanho do boletim de voto, transcrito em Braille e com janelinhas sobrepostas às quadrículas destinadas à cruzinha respeitante ao voto. Poderia dar imensos exemplos em que os cidadãos não têm o mesmo tratamento e igualdade de oportunidades, demonstrando as imensas limitações do nosso regime democrático. Porém, deixo aqui apenas mais um alerta para que os portadores de deficiência visual possam vir a exercer o seu direito de voto de uma forma mais autónoma, segura e mantendo o secretismo que o voto merece.

13 maio 2009

Rumo ao Penta!

Apesar de já estarmos habituados à hegemonia azul e branca nas últimas décadas, não podia, como dragão congénito assumido, deixar passar em claro mais um título de campeão nacional, o tetra, conseguido pela segunda vez.
Estão de parabéns os nossos atletas, os nossos técnicos e os nossos dirigentes.
A máquina há muito está montada, sendo constantemente lubrificada e renovada por uma vasta equipa, chefiada pelo controverso e carismático presidente Pinto da Costa. Sem a sua experiência e astúcia, não seria possível conseguir um palmarés que inveja qualquer equipa do mundo.
Mais uma vez os meus parabéns para quantos contribuíram para mais uma alegria da família portista.
Unidos, vamos atacar o penta.

01 maio 2009

Dia da Mãe - 3 de Maio

Quem não tem o Amor de Mãe
Obriga-se a ser refém
De atingir a felicidade.
É o Amor mais verdadeiro
E o melhor conselheiro,
Que encerra toda a verdade.

Não existe outra riqueza,
Que possuir a Princesa,
Que nos deixou germinar.
Sempre meiga e carinhosa,
A Fada mais valiosa,
Pronta a sofrer e a amar.

Ficaremos devedores,
Mesmo com muitos louvores,
Que possamos dirigir.
Não podemos esquecer
Que lhe devemos o ser,
Mesmo tendo de partir.

Não te podendo abraçar
Quero aqui manifestar,
Toda a minha gratidão.
Julgo que sempre cumpri,
Mas se um dia te ofendi,
Fica aqui o meu perdão.