17 novembro 2015

Sucessões à vista!

Salvo pelos populares no início da caça, “Coelho” não resistiu às investidas dos animais mais ferozes, em especial ao especialista em apunhalar pelas “Costas”. Já o tendo feito ao seu colega de partido, com mais vontade o fez ao seu principal adversário.
É espantosa a fome do poder, não se olhando a meios para atingir um fim, mesmo contra a vontade popular.
Quando tínhamos um governo estável a dar provas de recuperação económica e financeira, estamos em vias de ter um executivo suportado por uma coligação de forças políticas que durante 40 anos nunca se conseguiram entender, face às suas ideologias partidárias.
Será certamente mais um Governo para cair a curto prazo, caso cavaco decida empossar António Costa para Primeiro Ministro. A ser essa a decisão do Presidente da República, terá ainda mais força o candidato Marcelo Rebelo de Sousa o árbitro atento para na devida altura puxar do bolso os cartões adequados às faltas cometidas pelos intervenientes no desafio.
Costa não poderá fazer anti-jogo nem derrubar os adversários, sob pena de ver o cartão vermelho
Enquanto Cavaco Silva sairá com um espinha atravessada na garganta, Marcelo a ser eleito, será recebido com uma salada russa confecionada pelo chefe Jerónimo, onde não faltará uma maionese preparada pela Catarina, com a decoração da mesa feita com rosas de várias tonalidades, espalhadas pelo decorador António  Costa.

         Falta saber se Marcelo não ficará indisposto com este prato mais agradável em plena época estival e se os portugueses não vão ter saudades do, por vezes amargo, sumo de laranja

27 outubro 2015

Casamento de conveniência adivinha divórcio

Tal como era previsível, Cavaco Silva convidou o líder da força política mais votada para Primeiro Ministro e consequentemente formar Governo.
António Costa, não tendo espelhos em casa nem na sede do partido, classificou inaceitáveis as palavras do atual Presidente da república, anunciando de imediato, não só a rejeição ao próximo orçamento que desconhece, bem como a uma moção de censura a um Governo ainda em gestação. O secretário geral dos socialistas, não olha a meios para atingir um fim, ao querer ser chefe de um executivo, mesmo contra a vontade popular.
Costa considerado um democrata, além de não saber perder, prepara um casamento de conveniência com aqueles que sempre criticou e cujos princípios democráticos pôs em causa.
É de facto inaceitável a sua posição ao rejeitar unir-se aos seus parceiros mais próximos, para fazer alianças com os partidos mais radicais que nada se identificam com um partido de cariz social democrata, isto apenas porque na primeira hipótese seria o nº 2 de um Governo liderado por Passos Coelho, e na segunda hipótese, será provavelmente o Primeiro Ministro.
O que esperar de um casamento de pura conveniência em que apenas estão em causa os interesses pessoais e partidários e nunca os supremos interesses da Nação?
A vir a acontecer este cenário, será certamente um executivo de pouca durabilidade dadas as divergências entre os partidos que o vão sustentar e que apenas irá reforçar a direita.
Costa terá assim, um curto reinado, caso venha a concretizar o seu sonho, para a maioria dos portugueses, um verdadeiro pesadelo.   

21 outubro 2015

Despedida de Cavaco atribulada

Não  foi fácil a tarefa de Cavaco Silva como Presidente da República. A situação económica e financeira e alguns períodos de crise política dificultaram imenso a missão do mais alto representante da Nação. Foi bem mais fácil e relevante o seu desempenho como Primeiro Ministro de Portugal.
Como Presidente nem sempre esteve bem, nomeadamente no seu segundo mandato, em que foi posto à prova perante os permanentes pedidos de demissão do Governo e os ataques que lhe foram feitos, face a algumas intervenções menos felizes.  As últimas eleições já faziam prever decisões complexas devido à dificuldade de poder haver uma maioria absoluta.
Na possibilidade de poder haver um governo minoritário, ou de uma maioria bastante heterogénea com ideologias em alguns pontos contraditória, a sua posição estará, ou não, um pouco facilitada dado estar limitado nos seus poderes, face à proximidade das eleições presidenciais. Contudo, não  vingando um executivo minoritário, Cavaco não poderá optar por eleições antecipadas o que seria provavelmente o seu desejo. Ficará certamente para sempre, com uma espinha atravessada na garganta, caso tenha de empossar um governo com a participação de comunistas e bloquistas.

Será certamente a despedida que Cavaco menos esperaria.      

14 outubro 2015

Já que não temos Salazar, que venha Marcelo para pôr ordem na casa!

Não sendo saudosista, muito menos em relação ao regime político que nos atrofiou e aniquilou durante 48 anos, sinto necessidade de haver alguém a pôr ordem nesta casa, onde não se respeita a democracia, onde predominam os jogos do poder, as chantagens, os interesses pessoais e partidários, o salve-se quem puder, não se olhando a meios para atingir um fim.
O estado da Nação pouco importa e a qualidade de vida dos portugueses muito menos, desde que os tachos políticos estejam cheios. Corte-se em tudo, menos no número de deputados, de diretores gerais, de fundações e organismos que apenas servem para colocar filhos ou afilhados.
O resultado destas políticas, está bem espelhado na percentagem da abstenção, normalmente a grande vencedora dos últimos atos eleitorais. A classe política está cada vez mais desprestigiada, pois não quer ver qual o sentir dos cidadãos, não aceitando a sua vontade expressa nas urnas.
É espantoso que um líder político derrotado expressivamente numas eleições, se prepare para poder ser o Primeiro Ministro numa coligação impossível durante 40 anos, mas que agora parece viável, apenas para sobrevivência de quem sofreu pesada derrota ao concorrer contra uma coligação que simplesmente torturou os portugueses.
Costa prepara-se para dar um biscoito aos famintos comunistas e bloquistas, para governar caso a coligação centro direita não tenha condições para o fazer.

Cavaco, com os seus poderes limitados, terá de esperar pelo Marcelo, seu provável sucessor, para pôr ordem na casa na esperança de dar mais força a uma democracia cada vez mais fragilizada.                

13 outubro 2015

Vencido lidera solução governativa

Depois de um ato eleitoral há muito reivindicado por todos os partidos da oposição, no sentido de derrubar o governo da coligação PSD/CDS, o povo português decidiu, apesar da forte austeridade que o mesmo nos impôs, penalizar o principal partido da oposição e dar uma vitória expressiva aos partidos que tiveram a difícil missão de tomar conta dos destinos da Nação, durante os últimos 4 anos.
Perante os resultados conhecidos na noite do passado dia 4, António Costa, o grande derrotado do ato eleitoral, deveria apresentar de imediato a sua demissão, principalmente pelo que tinha feito ao seu colega António José Seguro após duas vitórias nas autárquicas e europeias.
Não querendo perder o seu protagonismo e cair num vazio político, Costa não foi coerente consigo próprio continuando a ser o líder do partido socialista.
Não havendo uma maioria absoluta dos partidos do centro direita, o grande vencido tem sido a figura em destaque numa futura solução governativa desdobrando-se em contactos com todos os partidos com assento no parlamento, procurando cedências à esquerda e à direita na esperança de conseguir o que não conseguiu nas urnas.
A verificar-se este cenário, teríamos uma vitória na secretaria contra a vontade popular.

Esperemos que a equipa de arbitragem esteja à altura do desafio e atribua a vitória a quem ficou em vantagem no marcador, mesmo sabendo que o adversário irá fazer anti jogo caso não consiga os seus objetivos.       

12 outubro 2015

Selva, finalmente com representante na Assembleia da República

Conhecidos os resultados do ato eleitoral do passado dia 4 de Outubro e dos deputados que irão compor o novo Parlamento, destaca-se mais uma virtualidade nesta eleição ao verificarmos pela primeira vez, a representação dos animais na Assembleia da República. Também aqui imperou o bom senso dos portugueses, ao verificarem a necessidade de ter alguém capaz de ter voz ativa, neste reinado onde impera a lei do mais forte e do salve-se quem puder.
Congratulamo-nos por haver quem se preocupe com aqueles que  nos ajudam e nos fazem companhia, geralmente mais fiéis e dedicados do que o próprio homem e que muitas vezes são abandonados e mal tratados, o que nem sempre acontece nesta selva em que vivemos. Raramente os nossos governantes têm essa preocupação com os mais frágeis e mais desprotegidos. É necessário que  os mais carenciados venham a ter a atenção que merecem, no sentido de diminuirmos o fosso entre pobres e ricos, sem desprezarmos os outros seres vivos que com nós coabitam.
Será que no futuro os nossos animais ainda virão a ter direito ao voto?

07 outubro 2015

Coelho tranquilo em abertura de caça

Depois de ter sido severamente atacado pela quase totalidade dos “animais desta selva”, “coelho” resiste a todas as investidas e sai tranquilo precisamente após a abertura oficial da caça à sua espécie. Os seus principais inimigos fizeram-lhe várias ciladas na esperança que ele abandonasse a “toca” de S. Bento, mas de “portas” bem fechadas conseguiu permanecer “seguro”, mesmo quando alguns foram obrigados a virar “costa”s pensando assim reforçar a linha de combate.
Finalmente, Coelho foi obrigado a enfrentar os seus diretos adversários, mas a intervenção popular não permitiu que fosse atacado mesmo apesar dos “animais mais ferozes” terem aparecido em maior número. O “rei da selva”, apesar de ter saído bastante ferido, não quis abandonar a sua liderança.
Será importante a mensagem de Belém e saber se os seus inimigos estão dispostos a fazer tréguas durante mais 4 anos afim de que o nosso habitat deixe de ser mesmo uma verdadeira “selva”, para pelo menos ser um “jardim zoológico“ bem ordenado onde cada um saiba ocupar o seu espaço.

06 outubro 2015

"Quem com ferros mata, com ferros morre"

Depois de mais um ato eleitoral para escolhermos o novo Parlamento e consequentemente o novo Governo, dois factos me parecem dignos de realce dado o significado de que se revestem.
Começo por realçar o bom senso demonstrado pelos portugueses, que depois de 4 anos de austeridade que afetaram todos os setores da nossa sociedade, com cortes nos vencimentos e pensões e aumentos de impostos, que levaram a greves e manifestações de protesto, exigindo a demissão do atual Governo, apostaram mesmo assim na estabilidade e nos ainda, que ligeiros, sinais de recuperação económica em desfavor do partido com maiores responsabilidades no caos a que o nosso país chegou. A vitória da coligação não foi uma vitória entusiasta, prova disso a inexistência de caravanas quando conhecidos os resultados, mas uma opção pelo mal menor e pela estabilidade política. O PS, além da carga negativa trazida pelo anterior Governo, nomeadamente do seu ex Primeiro Ministro, teve comportamentos e atitudes que muitos não compreenderam e vão continuar a não entender.
Vem aqui a propósito abordar o segundo facto que gostaria de salientar.
Depois de duas vitórias eleitorais, ainda que escassas, para as europeias e autárquicas do maior partido da oposição, António Costa e seus pares, entenderam que o PS não estava a ser bem conduzido, decidindo apunhalar pelas costas António José Seguro, até então, secretário geral, eleito recentemente pelos socialistas. Tal atitude não foi bem aceite por alguns setores partidários, nem entendido por muitos dos portugueses.
Mais incompreensível é a atitude do atual secretário geral do maior partido da oposição, principal derrotado destas eleições, que não teve a humildade e coerência para apresentar a sua demissão. 
Quando um líder que ganha não serve, o que esperar de um que sofreu pesada derrota?
O que esperar de um líder da oposição que já afirmou há algum tempo, que vai votar contra um orçamento que desconhece totalmente?
Como poderemos esperar por uma diminuição da abstenção quando os nossos políticos colocam normalmente os interesses pessoais e partidários acima dos interesses nacionais, quando fazem promessas que não cumprem e quando não são coerentes nas suas atitudes ?
Muito mal vai a nossa democracia quando a abstenção é a grande vencedora dos atos eleitorais.
      

12 setembro 2015

"Somos o que pensamos"

Não sendo esta frase original, mas sim de um grande pensador, não há dúvida que contém uma verdade indiscutível em que muitos de nós nunca refletimos.
O pensamento é a fonte de toda a atividade humana, na medida em que é o cérebro que através dele toma todas as decisões.
A cada passo, temos de fazer opções, muitas decisivas na nossa vida futura.
A própria felicidade passa muito pela forma como pensamos. Pensamentos positivos transmitem-nos otimismo e uma carga positiva capaz de nos catapultar para as mais complexas tarefas e desafios, acontecendo o inverso quando nos deixamos abater por pensamentos negativos.
A nossa mente tem uma capacidade infinita, que pouco somos capazes de explorar.
São muitas vezes as adversidades que nos põem à prova e nos leva a descobrir potencialidades que nunca imaginamos possuir.
Encontramos com frequência pessoas com graves problemas de saúde, ou de outra ordem, que transmitem alegria e boa disposição, enquanto outros a quem aparentemente nada falta, que mostram no seu rosto um ar triste de infelicidade.
Procure por isso, usar da melhor forma a sua mente. Habitue-se a fazer regularmente a sua higiene mental. Apague totalmente os problemas do passado, pois bem ou mal, já estão resolvidos. Não se preocupe com os do futuro, pois podem nunca vir a existir na medida em que não sabemos o que vai acontecer a partir do presente momento. Concentre-se apenas nas questões imediatas, procurando sempre o lado positivo das coisas e certamente irá sentir-se mais leve e mais feliz.

02 setembro 2015

Os direitos a que muitos não têm direito!

Dizem-nos que vivemos em democracia há mais de 40 anos. Que a revolução dos cravos nos livrou da ditadura que nos atrofiou por várias décadas, não havendo acesso para a maioria dos portugueses, às mais elementares necessidades do ser humano. A educação, a saúde e a justiça estavam barradas aos que tinham mais dificuldades económicas.
Hoje, em pleno século XXI, na era das tecnologias existem muitos cidadãos, que se encontram privados de direitos fundamentais.
As minorias continuam a ser esquecidas e muitas vezes desprezadas.
Não é compreensível e muito menos aceitável, que depois de 4 décadas em que somos com frequência, chamados às urnas para escolhermos quem queremos que nos governe, os deficientes visuais continuem sem o poder fazer de uma forma autónoma , sigilosa e segura. São frequentes os casos, em que estes cidadãos, votam em partidos que não correspondem à sua vontade.
Por outro lado, é inadmissível que o serviço público de televisão, para o qual todos contribuímos, não proceda nos seus blocos informativos à leitura das legendas, para aqueles que pelos mais variados motivos, não conseguem ter acesso a  essa informação.
Os deficientes motores, continuam a ter dificuldades com a falta de acessos acessíveis a muitos serviços e à maioria dos transportes.
Muitos mais casos haveria para referir em que a dita democracia não funciona em que os portugueses não usufruem dos mesmos direitos.
Ainda há muito a fazer para nos podermos considerar um verdadeiro regime democrático.
Ninguém deveria votar, sem que não lhe fosse dada a plena liberdade de o fazer com total autonomia.

12 agosto 2015

Quem nos irá governar?

No fim de mais uma legislatura, aproxima-se novo ato eleitoral que irá decidir quem nos irá governar nos próximos 4 anos.
A escolha não será fácil para os portugueses que apesar do vasto leque de forças políticas a concorrer e ainda poderem optar pelo voto nulo ou em branco, sabem que apenas duas candidaturas poderão sair vencedoras do próximo sufrágio eleitoral, dada a grande distância a que se encontram os restantes partidos. Aliás, tem sido assim ao longo de mais de 40 anos de regime democrático. Talvez os eleitores tenham razões de sobra para dar oportunidade a quem nunca teve responsabilidades governativas, principalmente pelas inúmeras falhas cometidas pelos partidos que alternadamente têm estado à frente dos destinos da Nação. Porém, embora seja previsível um aumento de votantes nesses partidos, não é nada provável que algum deles possa sair vencedor.
Deste modo, a maioria dos votantes irá decidir entre o partido que nos levou quase à bancarrota, que contribuiu para o agravamento da crise financeira que nos obrigou a pedir ajuda externa, ou a coligação que nos aumentou drasticamente os impostos, que nos fez cortes nos salários e nas pensões, que congelou as subidas nas carreiras e que aumentou o fosso entre pobres e ricos, destruindo praticamente a classe média.
Penso que os portugueses estarão divididos, uns revoltados com os cortes e demais sacrifícios e impostos, enquanto outros irão apesar de tudo, querer premiar quem nos livrou da troika e não permitiu que nos tornássemos uma 2ª Grécia.   
              Será, por tudo isto, muito pouco provável que alguma das forças partidárias consiga uma maioria absoluta. Considerando que os principais candidatos não estarão disponíveis em coligações com os partidos à sua esquerda e que o senhor Presidente da República não dará posse a um governo minoritário, parece-me inevitável que o futuro do país terá de passar por uma coligação entre as duas maiores forças políticas, um novo bloco central.
O país necessita de estabilidade e que os principais partidos se entendam nas reformas necessárias e nos setores fundamentais que afetam o dia a dia dos portugueses.

Esperemos que os partidos políticos e os futuros governantes saibam por em primeiro lugar os interesses da Nação e se deixem de guerrilhas partidárias.    

07 agosto 2015

Mais um campeonato se avizinha!

É com grande expectativa que todos aguardamos o início da mais importante prova de futebol  nacional.
Foram grandes as mexidas nos tradicionais candidatos ao título, destacando-se a saída do técnico bicampeão nacional para o grande rival da 2ª circular.
Os dragões partem como principais favoritos não só por ter mantido a sua equipa técnica, mas também pelos famosos reforços que adquiriram.
Rui Vitória, com algumas provas dadas no futebol português, poderá vir a ser um novo Paulo Fonseca, que apesar da sua experiência, não conseguiu conduzir da melhor forma uma máquina mais potente e mais  sofisticada.
Jorge Jesus, provavelmente o melhor treinador português a treinar no nosso país, terá o seu grande teste ao tentar ser campeão com uma equipa composta por muita juventude e alguns novos reforços. Não será fácil a sua missão ao ter de entrosar a experiência de alguns jogadores consagrados com a raça e alguma irreverência dos mais jovens.
Lopetegui, não terá grande campo de manobra, não podendo falhar depois de uma época sem qualquer conquista. Pinto da Costa e os seus adeptos não lhe perdoarão um mau início nas próximas competições.
Será por isso grande a pressão sobre os três consagrados técnicos a quem é exigida a conquista de títulos dado o grande esforço financeiro que fizeram.
Espera-se assim um campeonato ao rubro, em que aos fins de semana predominará o verde dos relvados, mas que no final possa ressurgir o azul e branco a que estávamos habituados.
Vamos ver que indicações nos dará o medir de forças de 2 dos candidatos, ao defrontarem-se no próximo fim de semana para a super taça Cândido de Oliveira.

Que seja um campeonato sem grandes casos e que vença o melhor!..

09 maio 2015

A essência da Vida



Nascemos para morrer,
Para gozar e sofrer,
Nesta tão curta passagem.
Desvalorizamos o ser,
Em detrimento do ter,
Numa tão breve miragem.

Esquecemos que o Amor,
É a mais bela flor,
Que temos para cuidar.
Num carinho ao nosso irmão,
Ou na mais nobre paixão,
Onde exista o verbo amar.

Sofremos desilusões,
No encontro com paixões,
Que nos deixam receosos.
Temos medo de falhar,
O que queremos alcançar,
Vencem os mais corajosos.

Tudo seria diferente,
Se o pensar de muita gente,
Fosse amar sem condições.
Não faltar sinceridade,
Para haver felicidade,
Em todos os corações.

O que resta desta vida,
Ao chegar a despedida,
Quando o fim é iminente!
Apenas alguma esperança,
Em alcançar a bonança,
Para aquele que seja crente.

08 março 2015

Mulher



Como definir este ser,
Que nos dá dor e prazer,
Num contraste permanente!
É uma fonte de doçura,
Quando não falta a ternura,
Num olhar omnipotente.

Sensual e carinhosa,
Pelo homem desejosa,
É um misto de incerteza.
Ora demonstra paixão,
Ou causa desilusão,
Dada a falta de firmeza.

Um privilégio ela tem,
De poder vir a ser mãe,
Num misterioso momento.
Tem a difícil missão,
Saber dar educação,
Ao mais ansioso rebento.

Instável, mas dedicada,
Por Deus sempre abençoada,
Desde que saiba cumprir.
Desfruta de uma riqueza,
A encantadora beleza,
De tão bem, saber sorrir.

Uma não vou esquecer,
Não só por me dar o ser,
Mas muitos gestos de Amor.
Apesar de teres partido,
 Jamais ficarei esquecido,
Recordo-te com imensa dor.