Um estudo efectuado no nosso país, revela que a deficiência em Portugal é maioritariamente feminina, idosa e pobre. Considerando que a sua percentagem se aproxima dos 10% da população, e que os mesmos se encontram limitados em variadíssimas vertentes, temos de reconhecer que os deficientes têm sido bastante esquecidos pelas entidades competentes e pela sociedade em geral.
Parece-me que devemos dividir os mesmos em duas categorias: os deficientes profundos, sem qualquer autonomia e totalmente dependentes de terceiros que necessitam de cuidados especiais e os restantes com algumas limitações, mas aptos para inúmeras funções, desde que devidamente reabilitados e adaptados ás mesmas.
É aqui que os deficientes sentem alguma discriminação na medida em que raramente lhes são reconhecidas essas capacidades. Tudo seria bem diferente se olhássemos para essas pessoas como cidadãos com imensas potencialidades.
Continuam a ser muitas as barreiras arquitectónicas, mas continuam a ser mais profundas as barreiras sociais.
Os deficientes portugueses, continuam a ser vistos pela maioria da população, como seres inferiores mesmo quando conseguem afirmar-se no meio laboral e social. Ainda prevalece um pouco o lema: quem não sabe é como quem não vê. Felizmente, hoje os cegos já não se podem queixar da falta de meios para adquirirem conhecimentos. O acesso às novas tecnologias e o crescente aumento de obras em Braille e áudio, vieram permitir que o deficiente visual tivesse possibilidades de se cultivar.
Os problemas dos deficientes passam essencialmente pela formação, reabilitação e aposta nas suas potencialidades. Por isso, é necessário que governo e empresários lhes proporcionem essas oportunidades. Não basta legislar, mas sim mudar mentalidades e pôr em prática a legislação já existente para que todos tenham as mesmas chances.
Os cegos ficarão muito felizes quando verificarem que os normovisuais se libertaram da sua cegueira, conseguindo ver os deficientes como seres de corpo inteiro com os mesmos direitos de qualquer cidadão.
Graças a uma conceituada revista semanal, os cegos portugueses passaram a dispor de visão, que todos os meses lhes proporcionam novos horizontes. Obrigado a quantos têm contribuído para eliminar essas barreiras sociais de modo a que estes sejam vistos como cidadãos de plenos direitos e capazes de desempenhar um papel importante na nossa sociedade.
Parece-me que devemos dividir os mesmos em duas categorias: os deficientes profundos, sem qualquer autonomia e totalmente dependentes de terceiros que necessitam de cuidados especiais e os restantes com algumas limitações, mas aptos para inúmeras funções, desde que devidamente reabilitados e adaptados ás mesmas.
É aqui que os deficientes sentem alguma discriminação na medida em que raramente lhes são reconhecidas essas capacidades. Tudo seria bem diferente se olhássemos para essas pessoas como cidadãos com imensas potencialidades.
Continuam a ser muitas as barreiras arquitectónicas, mas continuam a ser mais profundas as barreiras sociais.
Os deficientes portugueses, continuam a ser vistos pela maioria da população, como seres inferiores mesmo quando conseguem afirmar-se no meio laboral e social. Ainda prevalece um pouco o lema: quem não sabe é como quem não vê. Felizmente, hoje os cegos já não se podem queixar da falta de meios para adquirirem conhecimentos. O acesso às novas tecnologias e o crescente aumento de obras em Braille e áudio, vieram permitir que o deficiente visual tivesse possibilidades de se cultivar.
Os problemas dos deficientes passam essencialmente pela formação, reabilitação e aposta nas suas potencialidades. Por isso, é necessário que governo e empresários lhes proporcionem essas oportunidades. Não basta legislar, mas sim mudar mentalidades e pôr em prática a legislação já existente para que todos tenham as mesmas chances.
Os cegos ficarão muito felizes quando verificarem que os normovisuais se libertaram da sua cegueira, conseguindo ver os deficientes como seres de corpo inteiro com os mesmos direitos de qualquer cidadão.
Graças a uma conceituada revista semanal, os cegos portugueses passaram a dispor de visão, que todos os meses lhes proporcionam novos horizontes. Obrigado a quantos têm contribuído para eliminar essas barreiras sociais de modo a que estes sejam vistos como cidadãos de plenos direitos e capazes de desempenhar um papel importante na nossa sociedade.