Já muito se disse e escreveu sobre o Natal. Crónicas, canções, mensagens, enfim, tudo que serve para retratar uma quadra única no ano, não só pelo espírito de paz e amor que pretende transmitir, como também pelo movimento, pelo colorido e alegria em que nos envolve.
Tudo o que possa escrever já foi dito de forma mais eloquente por outros. Por isso, este apontamento limita-se apenas a lembrar, mais uma vez, o nascimento de Jesus Cristo que se fez homem para nos salvar.
Escolheu a forma mais simples e humilde para o fazer e toda a sua vida foi um exemplo de amor e paz.
Porém, com o decorrer dos anos, essa mensagem tão sublime que poderia mudar o mundo, tem vindo a diluir-se para se transformar numa festa cada vez mais pagã onde impera o materialismo e um consumismo alucinante. Passou-se a dar mais importância às prendas, às iluminações e aos desfiles de pais Natais nas grandes cidades, esquecendo-se por completo o aniversariante que estamos a festejar e que deveria ser o alvo de todas as atenções.
Embora ainda prevaleça um pouco o espírito de família apesar da grave crise que esta atravessa, esquecemo-nos muitas vezes, que ao nosso lado, alguns não dispõem dos bens essenciais para uma consoada condigna e outros passam esses dias numa total solidão. Por outro lado, alguns vivem esta época Natalícia de uma forma supérflua esbanjando muitas vezes o que a muitos faria falta.
Façamos do Natal uma festa simples de Paz e Amor onde todos se sintam irmãos em Cristo e procuremos pôr em prática essa mensagem ao longo de todo o ano, para que o futuro que nos espera seja mais solidário, mais justo e mais fraterno.
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