25 agosto 2011

Arbitragem ao rubro

Começou agitada a nova época futebolística no que diz respeito à sempre polémica arbitragem. A falta de resultados positivos por parte de quem investiu o que não tinha e a urgência de conquistar vitórias mostrando à massa associativa a disposição de discutir o título, levou a declarações que não foram bem recebidas pelo árbitro João Ferreira e consequentemente pela classe a que pertence.
Este facto, deu origem à ausência da equipa de arbitragem no jogo Beira Mar-Sporting, acabando o mesmo, por ser dirigido por um árbitro dos escalões secundários.
Quando se pretende estabilidade no nosso futebol, rico em acontecimentos sui generis, parece-me exagerada a posição de João Ferreira e seus parceiros. As afirmações dos elementos de Alvalade, não foram violentas, longe disso, que justificassem uma posição tão radical, logo à 2ª jornada.
Penso que a comissão de arbitragem também não esteve bem, ao aceitar de uma forma impune, a recusa dos juízes de campo em comparecerem ao jogo. O que aconteceria se alguns jogadores se recusassem em jogar ou ao treinador em ir treinar? Ou se qualquer trabalhador se recusasse a ir trabalhar sem apresentar atestado médico? Os árbitros apesar de semi-profissionais, não deviam poder recusar-se a arbitrar, só porque não gostaram de declarações de algum agente desportivo. Já não teríamos governo há muito tempo se os nossos governantes procedessem dessa forma. Vivemos em democracia, por isso temos o direito de manifestar a nossa opinião, desde que o façamos com respeito e educação.
Esta é a minha opinião pessoal e estou à vontade para a manifestar, na medida em que não sou adepto do clube em causa.

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