12 setembro 2015

"Somos o que pensamos"

Não sendo esta frase original, mas sim de um grande pensador, não há dúvida que contém uma verdade indiscutível em que muitos de nós nunca refletimos.
O pensamento é a fonte de toda a atividade humana, na medida em que é o cérebro que através dele toma todas as decisões.
A cada passo, temos de fazer opções, muitas decisivas na nossa vida futura.
A própria felicidade passa muito pela forma como pensamos. Pensamentos positivos transmitem-nos otimismo e uma carga positiva capaz de nos catapultar para as mais complexas tarefas e desafios, acontecendo o inverso quando nos deixamos abater por pensamentos negativos.
A nossa mente tem uma capacidade infinita, que pouco somos capazes de explorar.
São muitas vezes as adversidades que nos põem à prova e nos leva a descobrir potencialidades que nunca imaginamos possuir.
Encontramos com frequência pessoas com graves problemas de saúde, ou de outra ordem, que transmitem alegria e boa disposição, enquanto outros a quem aparentemente nada falta, que mostram no seu rosto um ar triste de infelicidade.
Procure por isso, usar da melhor forma a sua mente. Habitue-se a fazer regularmente a sua higiene mental. Apague totalmente os problemas do passado, pois bem ou mal, já estão resolvidos. Não se preocupe com os do futuro, pois podem nunca vir a existir na medida em que não sabemos o que vai acontecer a partir do presente momento. Concentre-se apenas nas questões imediatas, procurando sempre o lado positivo das coisas e certamente irá sentir-se mais leve e mais feliz.

02 setembro 2015

Os direitos a que muitos não têm direito!

Dizem-nos que vivemos em democracia há mais de 40 anos. Que a revolução dos cravos nos livrou da ditadura que nos atrofiou por várias décadas, não havendo acesso para a maioria dos portugueses, às mais elementares necessidades do ser humano. A educação, a saúde e a justiça estavam barradas aos que tinham mais dificuldades económicas.
Hoje, em pleno século XXI, na era das tecnologias existem muitos cidadãos, que se encontram privados de direitos fundamentais.
As minorias continuam a ser esquecidas e muitas vezes desprezadas.
Não é compreensível e muito menos aceitável, que depois de 4 décadas em que somos com frequência, chamados às urnas para escolhermos quem queremos que nos governe, os deficientes visuais continuem sem o poder fazer de uma forma autónoma , sigilosa e segura. São frequentes os casos, em que estes cidadãos, votam em partidos que não correspondem à sua vontade.
Por outro lado, é inadmissível que o serviço público de televisão, para o qual todos contribuímos, não proceda nos seus blocos informativos à leitura das legendas, para aqueles que pelos mais variados motivos, não conseguem ter acesso a  essa informação.
Os deficientes motores, continuam a ter dificuldades com a falta de acessos acessíveis a muitos serviços e à maioria dos transportes.
Muitos mais casos haveria para referir em que a dita democracia não funciona em que os portugueses não usufruem dos mesmos direitos.
Ainda há muito a fazer para nos podermos considerar um verdadeiro regime democrático.
Ninguém deveria votar, sem que não lhe fosse dada a plena liberdade de o fazer com total autonomia.