21 agosto 2013

Mais um pontapé de saída...

No passado fim de semana, deu-se o pontapé de saída de mais um campeonato nacional de futebol das equipas mais representativas do nosso desporto rei. É o fervilhar de emoções, fruto da incerteza dos resultados, em que nem sempre ganha o mais forte, o que faz deste desporto o mais atrativo e competitivo, não só no nosso país, bem como na maioria dos países do mundo.
Este fenómeno desportivo, cada vez mais industrializado, que arrasta atrás de si exorbitantes quantias e verdadeiras multidões, é sem dúvida uma das maiores paixões dos portugueses, que adeptos fervorosos dos seus clubes, esperam ansiosamente pelos resultados das suas equipas e respetivos adversários, numa luta semanal, na busca de alcançarem o maior número de pontos.
Numa prova pouco competitiva, dada a vertiginosa diferença de orçamentos e consequentemente de infraestruturas desportivas, o nosso campeonato divide-se em 3 escalões: os dois eternos candidatos ao título, um pequeno grupo que procura chegar à Europa e o grande grosso do pelotão que luta pela permanência.
Invadido por jogadores das mais variadas nacionalidades, face à incapacidade económica em segurar as nossas melhores vedetas, o que nos obriga a transferências para os clubes mais poderosos, procuramos assim tirar dividendos para suavizar os nossos elevados défices.
Parece-me contudo, pouco se apostar nos nossos jovens, muitos deles com provas dadas nos escalões inferiores, por vezes aproveitados por equipas estrangeiras outras vezes, desaparecendo simplesmente da alta-roda do futebol português.
Apesar de ter vindo a ser cada vez mais desvirtualizado este desporto, com vencimentos que são verdadeiros atentados à pobreza e particularmente à situação económica que se vive no nosso país e em vários países europeus, o futebol português desfruta mesmo assim, de duas grandes virtudes: ser um dos principais embaixadores de Portugal no mundo, através da classe indiscutível de alguns dos seus técnicos e jogadores, bem como se afirmar como uma das principais distrações e escapes dos seus aficionados num cenário bastante sombrio em que somos diariamente invadidos nas nossas casas, por notícias pouco animadoras, por vezes, mesmo carregadas de algum dramatismo.

 Por isso: Viva o futebol português!       

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