Sendo a educação um dos
principais pilares de uma sociedade, compete aos pais o início de uma formação que
prepare a criança e/ou o jovem, essencialmente para as dificuldades que a vida
nos oferece. Este projeto, não poderá ser apenas da responsabilidade dos seus
progenitores, mas também da escola e de toda a comunidade em que os mesmos
estão inseridos.
Se é verdade que vivemos uma
profunda crise de valores com grandes transformações na família tradicional e
numa sociedade mais materialista e individualista, onde o homem é aliciado pelo
dinheiro e pelo poder, não podemos baixar os braços e deixar os nossos jovens
resvalar pelos perigos de uma civilização que nos oferece as duas faces.
Atrás do progresso científico e
tecnológico, que nos permitem viver numa aldeia global, onde temos tudo ao
alcance de um simples clique, somos também arrastados pela enxurrada de perigos
que a mesma globalização nos transmite.
Por isso, não nos devemos poupar
a esforços, no sentido de os alertar para uma maior responsabilidade dos seus
deveres e preveni-los das dificuldades que vão encontrar na idade adulta. Deles
depende o futuro da Nação e das próximas gerações.
A melhor educação, é o exemplo e
não as palavras, muitas vezes em total contradição com as atitudes.
Todos temos responsabilidades na
educação dos nossos jovens, embora pertença aos pais a principal missão, na
medida em que foram quem lhes deu o dom da vida e quem os acompanhou de perto
nos primeiros anos da sua existência.
É sem dúvida preocupante a falta
de emprego para aqueles que pretendem iniciar a sua vida profissional após
vários anos de formação nas nossas universidades e mais ainda quando têm de
abandonar o nosso país para conseguirem sobreviver e realizarem-se nas atividades
que escolheram. Deste modo o país fica mais pobre e mais envelhecido, na medida
em que está a exportar gratuitamente recursos humanos em que investiu e que lhe
vão fazer falta no amanhã.
Será por isso necessário que os
nossos governantes olhem para eles como uma mais valia, criando condições para
que não necessitem de abandonar as suas terras e possam contribuir com a sua
imaginação e energia, para um Portugal mais moderno e mais inclusivo.
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