Apesar de passar um pouco despercebido, sendo muito mais realçado o Dia da Mãe, parece-me que devíamos dar um pouco mais de relevo a este dia, também dia de S. José.
Consagrado no passado como dia Santo, hoje é um dia normal no nosso calendário.
Consagrado no passado como dia Santo, hoje é um dia normal no nosso calendário.
Se é verdade que o papel da mãe é mais importante, pois foi ela a nossa primeira morada e quem nos prestou os primeiros cuidados, não podemos desprezar o papel do Pai, sem o qual não teríamos direito à nossa existência.
Homem e mulher, unidos pelo casamento, são ambos responsáveis pela nossa formação e educação. Cada um com as suas características e aptidões.
Se à mãe competem normalmente, dada a sua natureza, os cuidados mais delicados e aquele carinho que só elas sabem dar, ao Pai competem outras funções, não menos importantes, tais como: protecção, ajuda em todas as tarefas relativas ao seu desenvolvimento e integração social, apoio económico, preparar para as dificuldades futuras, etc.
O Pai é o símbolo da firmeza, do respeito e da responsabilidade. Como chefe da família tem a obrigação de dar o exemplo nas mais diversas situações, incutindo nos filhos a importância dos verdadeiros valores humanos.
Infelizmente dada a crise que a família atravessa, nem sempre existe a relação Pai e Filho que seria desejável e que se deve à desunião e desentendimento dos seus progenitores. Todavia, ambos têm as suas obrigações não devendo em nenhum dos casos, fugir delas.
Felizmente posso orgulhar-me pelo meu saudoso Pai, que sempre soube assumir a responsabilidade da minha formação moral. Não tendo oportunidade de levar a obra até ao fim, dada a sua morte prematura, deixou contudo fortes alicerces, indispensáveis para me ajudarem a superar várias contrariedades na vida.
Para ele vai a minha póstuma homenagem e gratidão por tudo o que fez por mim.
1 comentário:
Que pena que nem todos tenhamos o mesmo para agradecer aos respectivos pais.
No meu caso todas as minhas dificuldades passadas, presentes e futuras continuarão a ser-lhe indiferentes. Talvez me tenha deixado os fortes alicerces para superar as contrariedades da vida, quando ele próprio se tornou uma contrariedade na minha vida!!
Não resta orgulho, nem gratidão, resta a magoa e a desilusão e um Dia do Pai vazio de memórias e simbolismo.
Enquanto a presença de um pai carregar esse machismo todo, do homem apenas como presença da firmeza e do respeito, nunca chegará ao afecto e ao carinho de uma mãe.
Se em alguma coisa esta geração é melhor que as anteriores é na relação dos pais com os filhos. Já acabaram os homens feitos de pedra que não choram, não sentem e não amam livremente!
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