Acabo de virar mais uma página do meu calendário. O mês de Março aproxima-se do fim, proporcionando-nos uns dias em que o sol se despede mais tarde e nos oferece temperaturas mais amenas.
Inicio mais um dia de trabalho nesta rotina que nos vai saturando, dada a repetição de tarefas a que nos obriga o nosso dia-a-dia.
Depois de uma noite dominada por um sono intermitente, graças às minhas crónicas insónias, preparo-me para mais uma etapa desta prova cujo percurso e meta desconhecemos. Por esse facto, não podemos gerir as nossas forças em função dos quilómetros que faltam, mas sim dar o nosso máximo como se a meta estivesse próxima. Para além disso, temos de estar preparados para um percurso, por vezes bastante sinuoso e para a condução extremamente desastrosa de alguns com quem somos obrigados a cruzar.
Após 7 horas de trabalho desgastante e monótono, dada a falta dele, interrompidas por 90 minutos destinados ao abastecimento e pequenos afazeres, dá-se o regresso a casa aliviado da atmosfera poluída provocada pelo ambiente profissional.
Surge então a necessidade de relaxar e atenuar os efeitos nefastos provocados pelo sedentarismo da profissão, recorrendo a uma caminhada, mais ou menos longa consoante a disponibilidade e as condições climatéricas.
Depois de tudo isto, já com o depósito quase na reserva, faço o meu último abastecimento para depois me distrair um pouco junto da televisão e do meu PC.
Está assim completa mais uma etapa desta corrida desenfreada, por vezes sem sentido, que nos obriga a uma condução sensata e extremamente cautelosa, para não sermos vítimas de maiores dissabores.
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