09 maio 2014

Jovens de hoje, os homens de amanhã

Sendo a educação um dos principais pilares de uma sociedade, compete aos pais o início de uma formação que prepare a criança e/ou o jovem, essencialmente para as dificuldades que a vida nos oferece. Este projeto, não poderá ser apenas da responsabilidade dos seus progenitores, mas também da escola e de toda a comunidade em que os mesmos estão inseridos.
Se é verdade que vivemos uma profunda crise de valores com grandes transformações na família tradicional e numa sociedade mais materialista e individualista, onde o homem é aliciado pelo dinheiro e pelo poder, não podemos baixar os braços e deixar os nossos jovens resvalar pelos perigos de uma civilização que nos oferece as duas faces.
Atrás do progresso científico e tecnológico, que nos permitem viver numa aldeia global, onde temos tudo ao alcance de um simples clique, somos também arrastados pela enxurrada de perigos que a mesma globalização nos transmite.
Por isso, não nos devemos poupar a esforços, no sentido de os alertar para uma maior responsabilidade dos seus deveres e preveni-los das dificuldades que vão encontrar na idade adulta. Deles depende o futuro da Nação e das próximas gerações.
A melhor educação, é o exemplo e não as palavras, muitas vezes em total contradição com as atitudes.
Todos temos responsabilidades na educação dos nossos jovens, embora pertença aos pais a principal missão, na medida em que foram quem lhes deu o dom da vida e quem os acompanhou de perto nos primeiros anos da sua existência.
É sem dúvida preocupante a falta de emprego para aqueles que pretendem iniciar a sua vida profissional após vários anos de formação nas nossas universidades e mais ainda quando têm de abandonar o nosso país para conseguirem sobreviver e realizarem-se nas atividades que escolheram. Deste modo o país fica mais pobre e mais envelhecido, na medida em que está a exportar gratuitamente recursos humanos em que investiu e que lhe vão fazer falta no amanhã.

Será por isso necessário que os nossos governantes olhem para eles como uma mais valia, criando condições para que não necessitem de abandonar as suas terras e possam contribuir com a sua imaginação e energia, para um Portugal mais moderno e mais inclusivo.     

Sem comentários: