Terminou com uma vitória a
medíocre participação da seleção de todos nós neste mundial em que
depositávamos as maiores esperanças. Foi uma vitória que soube a derrota, na
medida em que não foi suficiente para conseguirmos o apuramento tão desejado
para a fase seguinte.
Apesar de integrada no nosso
grupo, faltou “gana” aos nossos jogadores, que dado à sua débil condição
física, não tiveram pernas para se baterem com equipas bastante mais frescas e
mais poderosas.
Se é verdade que a nossa seleção
era composta com os nomes mais sonantes e que tão boa conta deram de si nas últimas
competições internacionais, não é menos verdade que a maioria acusou o elevado
número de jogos ao longo da época, enquanto outros demonstraram não estarem na
sua melhor forma devido a terem sido pouco utilizados devido a lesões.
Teríamos certamente, obtido
melhores resultados com nomes menos sonantes mas que estariam melhor
fisicamente e que possivelmente iriam dar o seu melhor para conquistar um lugar
de destaque na seleção nacional.
Foi humilhante a goleada sofrida
contra a Alemanha, inaceitável o empate contra os Estados Unidos e demasiado
magra a vitória tangencial contra Gana, quando necessitávamos de golos para nos
classificarmos. Apesar de bastante combatível e bem organizada, esta seleção
não se pode comparar com o 4º classificado da FIFA e que possui no seu plantel
o melhor jogador do mundo.
Foi simplesmente vergonhosa a
nossa participação neste mundial, em que praticamente jogávamos em casa, dado o
apoio incondicional dos nossos irmãos brasileiros.
“E depois do adeus” o que será da
equipa das quinas para o próximo europeu a disputar em França em 2016?
Será necessária uma renovação,
pois não podemos continuar a jogar com nomes sonantes do passado, mas que estão
em pleno declínio da sua carreira. É necessário dar lugar aos mais novos e
apostar nas suas capacidades.