27 junho 2014

Portugal sem "gana"!

Terminou com uma vitória a medíocre participação da seleção de todos nós neste mundial em que depositávamos as maiores esperanças. Foi uma vitória que soube a derrota, na medida em que não foi suficiente para conseguirmos o apuramento tão desejado para a fase seguinte.
Apesar de integrada no nosso grupo, faltou “gana” aos nossos jogadores, que dado à sua débil condição física, não tiveram pernas para se baterem com equipas bastante mais frescas e mais poderosas.
Se é verdade que a nossa seleção era composta com os nomes mais sonantes e que tão boa conta deram de si nas últimas competições internacionais, não é menos verdade que a maioria acusou o elevado número de jogos ao longo da época, enquanto outros demonstraram não estarem na sua melhor forma devido a terem sido pouco utilizados devido a lesões.
Teríamos certamente, obtido melhores resultados com nomes menos sonantes mas que estariam melhor fisicamente e que possivelmente iriam dar o seu melhor para conquistar um lugar de destaque na seleção nacional.
Foi humilhante a goleada sofrida contra a Alemanha, inaceitável o empate contra os Estados Unidos e demasiado magra a vitória tangencial contra Gana, quando necessitávamos de golos para nos classificarmos. Apesar de bastante combatível e bem organizada, esta seleção não se pode comparar com o 4º classificado da FIFA e que possui no seu plantel o melhor jogador do mundo.
Foi simplesmente vergonhosa a nossa participação neste mundial, em que praticamente jogávamos em casa, dado o apoio incondicional dos nossos irmãos brasileiros.      
“E depois do adeus” o que será da equipa das quinas para o próximo europeu a disputar em França em 2016?
Será necessária uma renovação, pois não podemos continuar a jogar com nomes sonantes do passado, mas que estão em pleno declínio da sua carreira. É necessário dar lugar aos mais novos e apostar nas suas capacidades. 

Quem são os simpatizantes de PS?

Constantemente os nossos políticos me surpreendem com afirmações e decisões que me parecem no mínimo infantis, demonstrando em alguns casos, o desconhecimento total da realidade do país e noutros uma pura ingenuidade em relação à democracia que conquistamos há 40 anos.
Instalada uma profunda crise política no maior partido da oposição, face à guerra pelo poder e a um maior protagonismo a nível nacional, os socialistas estão divididos entre os dois candidatos ao mesmo poleiro. Seguro eleito secretário geral, sem oposição no último congresso, e Costa espreitando mais altos voos na esperança de ser promovido a Primeiro Ministro de Portugal.
 Se é discutível todo este processo de um filiado no partido se poder apresentar em qualquer altura, a ser alternativa à liderança do PS, já me parece absurdo que para a eleição desse candidato, possam votar os seus simpatizantes.
Quem são os simpatizantes do PS? Todos os não filiados em qualquer força partidária poderão votar, se assim o entenderem, para o novo secretário geral do partido da rosa. Este processo no mínimo, rocambolesco, poderá falsear o resultado eleitoral, na medida em que permite que elementos próximos do Governo, ou de outros partidos, poderão dar o seu voto ao candidato que mais convenha às suas forças partidárias.
Não estou a ver o meu clube, a aceitar o voto dos simpatizantes para eleger o seu Presidente, pois este, seria esmagado pelos simpatizantes dos rivais da capital, caso houvesse opositor ao grande magnata e atual presidente, Pinto da Costa. Jamais o F.C. Porto, teria um ato eleitoral tão concorrido.
Se fosse militante do Partido Socialista, sentir-me-ia defraudado ao ver votar para meu secretário geral, elementos que sempre vestiram outra camisola.
Como podemos confiar em dirigentes partidários que agem assim em prejuízo do seu partido?
Ficamos sensibilizados com a democracia que reina no seio do PS, mas não se esqueçam que no próximo dia 28 de Setembro apenas se vai escolher o futuro timoneiro dos socialistas. 

24 junho 2014

Seleção Portuguesa, igual a si própria

Que se dececionem os mais ingénuos e menos atentos ao que tem sido o percurso da equipa de todos nós, nos últimos anos.
Como sempre, criaram-se grandes expectativas em relação ao comportamento da seleção das quinas neste mundial, não só por se realizar num país irmão, onde se fala a mesma língua, mas essencialmente por possuirmos no nosso plantel, o melhor jogador do mundo da atualidade.
Se é verdade que eram 2 trunfos importantes que até poderiam condicionar os resultados, a verdade é que o jogo não nos correu de feição e não dispúnhamos de muitos “tentos” nas “cartas” escolhidas pelo nosso selecionador. Sei que é fácil criticar ou apontar defeitos quando se perde, e estaríamos a elogiar o treinador caso tivéssemos conseguido 2 vitórias. Paulo Bento quis apostar na continuidade e no grupo com quem já trabalhava desde o último europeu, posição mais que compreensível, dado se tratarem de jogadores com mais experiência e mais rotina. Porém, esqueceu-se de que a maioria deles atravessavam maus momentos quer de ordem física quer de ordem técnica. Alguns com uma enorme sobrecarga de jogos, outros pouco utilizados nas suas equipas devido a lesões. Quem viu em campo, João Moutinho, Raúl Meireles e o próprio Cristiano Ronaldo? Onde esteve aquele meio campo a que estávamos habituados e que é o verdadeiro motor de qualquer equipa? Porque ficou de fora dos convocados Ricardo Quaresma, num excelente momento de forma, capaz de resolver um jogo com os seus raios de magia? As inúmeras lesões, são a prova de que muitos jogadores não se apresentavam bem fisicamente.
É certo que não fomos felizes, nomeadamente com o primeiro adversário, sem dúvida um dos potenciais favoritos à vitória final, mas não deixa de ser escandaloso o resultado com a Alemanha, para quem ocupa o 4º lugar no ranking da FIFA.
Com um golo madrugador contra os Estados Unidos, tudo fazia crer que iríamos corrigir a má imagem deixada no primeiro desafio, porém, tal não viria a acontecer, valendo-nos Silvestre Varela para podermos ainda recorrer à calculadora. Tem sido assim nos últimos apuramentos para as fases finais e mais uma vez, não quisemos fugir à regra.
Resta no próximo dia 26, dia do derradeiro jogo da nossa seleção na fase de apuramento e dia do padroeiro da minha aldeia, S. Pelágio, a sua intervenção, para que Portugal possa permanecer por mais algum tempo, por terras de Vera Cruz.

Costa quer anular apólice de "Seguro"

António Costa, figura destacada do Partido Socialista e Presidente da maior autarquia do país, chegou à conclusão nas últimas eleições para o Parlamento europeu, de que o “Seguro” feito anteriormente pelo seu partido, não oferecia garantias para eventuais danos a verificarem-se nas próximas legislativas. Deste modo, está disposto a anular a respetiva apólice e a apresentar simulação de um contrato mais abrangente, que possa oferecer mais garantias ao maior partido da oposição.
Contudo, parecem estar divididos os seus dirigentes na metodologia a seguir, quando estamos a pouco mais de 1 ano das legislativas.   
Coelho, com “Portas” escancaradas para governar, pode agora dar “Passos” mais “seguros”, dada a instabilidade no seio do PS e a uma oposição cada vez mais tímida, dada a divisão no partido da rosa, face à apunhadela pelas “Costa(s)” a António José Seguro.
Recentemente o conselho jurisdicional, pronunciou-se contra a realização de novo congresso e a eleições diretas dado violarem os estatutos e as normas internas do partido.  
O Governo deve estar farto de dar pancadinhas nas “costas” do presidente da Câmara de Lisboa, pela situação interna que provocou no seu partido, fazendo votos para que esta crise se prolongue por muito tempo.
Os socialistas que ainda há pouco exigiam legislativas antecipadas, reclamam agora por eleições no seu partido, demonstrando maior instabilidade do que a coligação governamental.

Vejamos o desenvolvimento dos próximos capítulos desta nova novela que se poderia intitular “os espinhos da rosa”  

14 junho 2014

Santos populares

Pedro, António e João,
A troika mais popular,
Que nos dá animação,
E sem juros nos cobrar.

Não impõe austeridade,
Nem cortes nos vencimentos,
Mas dão-nos felicidade,
Em agradáveis momentos.

Um deles o casamenteiro,
A norte o mais folião,
Ao outro chamam porteiro,
Formam trio de eleição.

Sempre muito esperados,
De norte a sul do país,
São muito bem festejados,
Fazem o povo feliz.

Não falta a sardinha assada
E as marchas coloridas,
Onde será premiada,
Uma das mais divertidas.

Aqui reina o S. João,
De todos o mais tripeiro,
Que nos dá animação,
Até chegar o “porteiro”.

Não deixaremos fugir,
Esta troika de eleição,
Que vem para divertir,

Sem nos trazer contenção.

03 junho 2014

Mais um "mundial"!

Depois de apurada por uma unha negra, como aliás já nos habituou, a seleção das quinas está de novo em mais uma fase final de um campeonato do mundo.
Seria frustrante não estarmos presentes na mais importante prova da FIFA, desta vez a realizar num país irmão, onde se fala a nossa língua e onde existe uma enorme colónia de portugueses. Não será assim, por falta de apoio que Portugal não poderá ir longe nesta competição.
Para além deste importante fator, que poderá funcionar com 12º jogador, dispomos do melhor cartão de visita desta “copa” que é possuir no nosso plantel, o melhor jogador do mundo da atualidade, que a qualquer momento pode desequilibrar um resultado a nosso favor, dada a sua técnica e magia.
 Conhecemos também a instabilidade da nossa seleção, capaz do ótimo e do péssimo como já demonstrou no passado, porém, esperamos que a motivação dos nossos jogadores esteja em alta, nomeadamente no primeiro jogo sem dúvida o mais importante e mais difícil em teoria. Costumamos fazer melhores resultados com as grandes equipas e seria muito bom entrarmos com o pé direito frente a uma das mais fortes seleções.

Resta-nos termos confiança nos nossos rapazes, esperando que possam dar o melhor e caso não consigam trazer o “caneco” para Portugal, possam dignificar o nosso futebol e o nosso país.