Segundo a tradição verificada nas
últimas décadas, a letra S tem sido a mais predominante nos políticos que têm
estado à frente dos destinos da Nação.
Depois dos 48 anos de ditadura
fascista, dominados por (S)alazar, tivemos (S)pínola, (S)á Carneiro, (S)oares, (S)ampaio,
(S)antana, (S)ócrates, (S)ilva,e que me desculpem se a memória me atraiçoou e
deixei alguém de fora.
Dando continuidade a este percurso
aos ”ss”, Seguro a verificar-se a tradição, será o favorito para dar seguimento
a este trajeto sinuoso a que já estamos habituados.
Falta saber se a sua condução
será de facto segura e capaz de encontrar uma via mais rápida e com menos
curvas de forma a recuperarmos o tempo perdido e conduzir-nos a bom porto. Para
tal, o atual líder do PS terá de ultrapassar duas eliminatórias. Primeiro contra
o seu colega de partido que o quer apunhalar pelas “costas” e depois contra a
astúcia de Coelho e seus pares. Não será por isso fácil o secretário geral do
maior partido da oposição, manter-se “seguro”, quer na liderança do PS, quer à
frente do próximo governo.
Outra coincidência interessante,
é a existência do mesmo S nas siglas dos partidos que têm tido responsabilidades
governamentais. Senão vejamos: p(S), P(S)D e CD(S). Quando é incluída a letra D,
dá-se uma viragem à direita, na ausência da mesma, o país guina imediatamente à
esquerda.
Estamos assim, sem dúvida condenados a andar sempre
aos SS.
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