05 julho 2014

Tradição dá vantagem a Seguro para Primeiro Ministro

Segundo a tradição verificada nas últimas décadas, a letra S tem sido a mais predominante nos políticos que têm estado à frente dos destinos da Nação.
Depois dos 48 anos de ditadura fascista, dominados por (S)alazar, tivemos (S)pínola, (S)á Carneiro, (S)oares, (S)ampaio, (S)antana, (S)ócrates, (S)ilva,e que me desculpem se a memória me atraiçoou e deixei alguém de fora.
Dando continuidade a este percurso aos ”ss”, Seguro a verificar-se a tradição, será o favorito para dar seguimento a este trajeto sinuoso a que já estamos habituados.
Falta saber se a sua condução será de facto segura e capaz de encontrar uma via mais rápida e com menos curvas de forma a recuperarmos o tempo perdido e conduzir-nos a bom porto. Para tal, o atual líder do PS terá de ultrapassar duas eliminatórias. Primeiro contra o seu colega de partido que o quer apunhalar pelas “costas” e depois contra a astúcia de Coelho e seus pares. Não será por isso fácil o secretário geral do maior partido da oposição, manter-se “seguro”, quer na liderança do PS, quer à frente do próximo governo.
Outra coincidência interessante, é a existência do mesmo S nas siglas dos partidos que têm tido responsabilidades governamentais. Senão vejamos: p(S), P(S)D e CD(S). Quando é incluída a letra D, dá-se uma viragem à direita, na ausência da mesma, o país guina imediatamente à esquerda.
Estamos assim, sem dúvida condenados a andar sempre aos SS.

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