14 maio 2011

Portas impede passos a Coelho e abre caminho a Sócrates

Não pretendendo fazer futurologia, nem assumir a condição de comentarista político, tudo leva a crer que no próximo dia 5 de Junho, o povo venha a aclamar “Barrabás”em desfavor do “senhor dos Passos”, traído de certa forma pelo seu condiscípulo “judas Catroga”.
O que muitos julgam parecer impossível, poderá ser uma realidade, caso se confirme a tendência verificada na opinião pública, de uma transferência significativa de votos do PSD para o CDS. Porta será certamente a grande surpresa destas eleições, tirando partido dos confrontos entre os dois candidatos a primeiro-ministro e do zig zag de Coelho, muitas vezes provocado pelo seu candidato à pasta das finanças.
Nada o fazendo prever, poderemos assim, ter Sócrates como vencedor do próximo acto eleitoral.
Impossibilitado de formar um governo com uma ampla base de apoio, dada a posição assumida pelos responsáveis dos restantes partidos, esperemos que “Pilatos Silva” não venha a lavar as suas mãos, mas assuma as suas funções presidenciais, não deixando que o país caia em novo vazio político, o que seria fatal para a nossa agonizante economia.
Cabe aos portugueses fazer uma análise profunda do que será menos mau para a nossa democracia, para que estas eleições não sejam mais um acontecimento despesista, mas possam ser um ressuscitar das nossas esperanças numa estabilidade política e numa recuperação económica que tanto necessitamos.

1 comentário:

Amigo de Longa disse...

Definitivamente, este é um artigo à imagem de quem veste a camisola laranja. Mais uma vez se perfila a tendencia da sucessão monástica, qual rei sem herdeiro que cede o trono ao primo. Senão vejamos... Soares, Cavaco, Guterres, Durão, Santana e irmão, Sócrates e agora Passos. Na verdade seria melhor nomear o sujeito (poupavamos uma pipa de massa e a democracia continuava de vela ao vento). O meu caro amigo já ouviu falar de reformas? Não, estou a referir-me às reformas da educação, saúde, justiça e outras que consomem os nossos impostos; metendo tudo no mesmo saco, função pública e antárquica. E falando nas outras reformas, o meu amigo já ouviu alguém dizer que vai acabar com a reforma dos politicos ao fim de 8 anos de (des)actividade? Já ouviu alguem dizer que as j. Freguesia com menos de mil eleitores serão abolidas? Ai não pode ser devido ao poder local... Pois, ficavam sem poder passar o atestado do rendimento minimo e aí acabava a malandragem. Realmente, fica dificil fazer reformas. Não sei se este Sócrates foi o mau da fita... que meteu por aí umas galgas, lá isso meteu, mas quem se atreve a lançar a primeira pedra? Embora não perceba lá muito da coisa, gostei de ver o homem a lançar a pedra ao charco, embora o tsunami tenha sido de fraca potencia. Os antigos lá diziam, por melhor ninguem espere. Partilho com o meu amigo as palavras de esperança do final do artigo. Um abraço.